O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) alerta os agricultores que, de 1º de julho a 30 de setembro, estará proibido o plantio ou a manutenção de lavouras de soja no Estado. O objetivo é quebrar o ciclo do fungo causador da ferrugem asiática, retardando seu aparecimento no início de novos plantios. A doença ataca a cultura e causa sérios prejuízos econômicos aos produtores rurais. Entende-se, por vazio sanitário, o período de ausência total de plantas vivas de soja (90 dias), com exceção das áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas, que são devidamente monitoradas e controladas após liberação do Comitê Estadual para Controle da Ferrugem Asiática da Soja. É função do produtor destruir todas as plantas, seja com produtos químicos ou métodos alternativos de manejo, para que o fungo não se reproduza em plantas remanescentes. A eliminação durante o vazio sanitário não gera prejuízos, pelo contrário, diminui os gastos com agrotóxicos e, consequentemente, os custos de produção. A meta do IMA este ano é fiscalizar 534 propriedades. Quem não atender às determinações poderá ser autuado e multado. Em 2010, 368 propriedades foram fiscalizadas, 131 produtores foram notificados e 12 autuados. O vazio sanitário da soja foi instituído por uma resolução da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG) em 2007 e sua aplicação se dá através da portaria 854/2007. Todos os Estados produtores são obrigados a adotar esta medida, por exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Minas Gerais é o sétimo maior produtor de soja do Brasil. Na safra 2010/2011 teve uma área plantada de 1.013.824 hectares e safra colhida de 2,7 milhões de toneladas. A soja é o segundo grão mais cultivado no Estado, atrás apenas do milho. O maior produtor mineiro é o município de Unaí, seguido por Uberaba, Buritis, Uberlândia e Guarda-Mor.Fonte: Agência Minas
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