terça-feira, 14 de junho de 2011

OSSADA É ENCONTRADA EM ESTRELA DO SUL

Uma desconfiança tem sido motivo de muita discussão em Estrela do Sul. Durante escavações para uma reforma de uma praça, onde antigamente funcionava um cemitério, moradores descobriram ossadas. A dúvida é se seria de uma mulher muito famosa. Cláudio Amir Ramos acabou retirando mais do que terra ao abrir espaço para construir uma fonte que será instalada na praça da Matriz em Estrela do Sul. O mestre de obras conta que de repente deparou-se com algo diferente e viu que era osso. E não foi só osso não. “No momento a gente pensou que tinham pecinhas de caixão”, comenta. A descoberta não assustou muito os moradores. Na área existia um cemitério até 1925. Agora o mistério fica por conta de quem seriam os restos mortais. Alguns acreditam que pode ser de uma moradora ilustre da cidade: Dona Beja. "Pra mim é", comenta Jonas Gomes, servidor público. "Eu acho que não é não", discorda Pedro Fernandes Neto, também funcionário público. O que reforça essa dúvida é que o caixão em que Dona Beja foi enterrada tinha enfeites feito de zinco, material que também foi encontrado junto com os ossos. Além disso, a família de Dona Beja não quis remover os restos mortais quando o novo cemitério foi construído.


A memória de Dona Beja está na rua, no balneário e nas ruínas da última casa em que ela morou. Talvez por isso não faltem histórias, principalmente de onde é que ela foi enterrada. Uma das conversas é que a casa de Maria Terezinha seria o local onde hoje está a roseira. Existia um coqueiro que marcava o túmulo de pessoas importantes da cidade, como o coronel Elias Teotônio. “O coqueiro que marcava o túmulo do coronel e que Dona Beja estava junto porque enterravam as celebridades junto”, comenta a dona de casa. Como era um cemitério, Maria prefere não fazer nenhuma obra e nem plantar mais nada para não atrapalhar o sossego de ninguém. Depois de 40 anos morando na casa, essas ‘companhias’ não assustam. “Eu nunca ouvi barulho estranho não de assombração. Se tiver algum pode olhar que na verdade é ladrão”, conclui Maria Terezinha.

Fonte: Megaminas

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